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SAÚDE DA MULHER

DIU (dispositivo intrauterino)

O que é?

 

Por definição, o DIU é um artefato plástico colocado dentro da cavidade uterina visando o impedimento de uma gestação. É um método seguro e eficaz de contracepção, associado a poucos efeitos colaterais.

 

Existem os DIU não medicados e os medicados. Os DIUs não medicados consistem em uma haste de polietileno contendo fragmentos de cobre. Ainda são bastante utilizados no Brasil. Mais recentemente, surgiram os DIUs medicados com um tipo de progesterona chamada levonorgestrel DIU MIRENA).

 

Como funciona?

 

A sua ação ocorre principalmente na cavidade uterina. Acredita-se que o principal mecanismo de ação do DIU é a transformação do ambiente uterino em um ambiente hostil aos espermatozóides, evitando a sua chegada até as trompas, ou tendo um efeito espermaticida (o de matar os espermatozóides). Talvez alguma ação extra-uterina, como um efeito sobre o óvulo e sobre a motilidade tubária também exista.

 

Os DIUs não medicados agem principalmente provocando uma reação tipo corpo estranho, tendo ação tanto bioquímica quanto inflamatória sobre o endométrio. O cobre não é absorvido pelo organismo.

 

Os DIUs que liberam progestágenos, além da ação tipo corpo estranho no endométrio, causam atrofia e decidualização das glândulas endometriais, tornando o endométrio mais fino (por isto geralmente diminuem a quantidade de sangramento) e impedindo a gravidez. Ainda possuem ação sobre o muco cervical, tornando-o espesso, criando mais uma barreira para os espermatozóides.

 

Qual a sua eficácia?

 

Os DIUs medicados são mais eficazes do que o DIUs não medicados, com chance de gestação de 0,8% e de até 3%, respectivamente.

 

Quais os efeitos colaterais?

 

Sangramento – os sangramentos são responsáveis por uma taxa de desistência de uso de 5 a 15% por ano.

 

Cólicas menstruais – essa queixa é relatada por 15 a 20% das usuárias de DIU.

 

Infecção – as infecções relacionadas ao uso do DIU ocorrem por contaminação da cavidade uterina antes ou durante a sua colocação. No entanto, a colocação realizada de forma adequada, com todos os cuidados de anti-sepsia, praticamente anula esse risco.

 

Como o DIU é colocado?

 

O DIU pode ser colocado após o parto, aborto ou durante o ciclo menstrual, preferentemente durante a menstruação. Geralmente coloca-se durante a menstruação pois nesse período o colo está discretamente mais aberto e também porque temos certeza de que não existe gestação.

 

A inserção do DIU pode causar algum desconforto, eventualmente, necessitando algum tipo de analgésico e o uso de analgésicos algumas horas após a inserção.

 

A presença de infecção vaginal é contraindicação à inserção do DIU. Deve ser tratada a infecção e só após será inserido o DIU.

 

Contraindicações ao uso do DIU

 

  • Pacientes com risco de doenças sexualmente transmissíveis

 

  • Mulheres com anormalidades da cavidade uterina, tais como a presença de miomas submucosos ou útero bicorno (malformação uterina que consiste em haver praticamente dois corpos uterinos; dois cornos)

 

  • Pacientes imuno-suprimidas, as quais têm maior risco de infecção e podem ocasionalmente fazer endocardite bacteriana (infecção nas válvulas do coração)

 

  • As contra-indicações absolutas ao uso do Diu são gestação, sangramento vaginal sem diagnóstico , infeção pélvica passada ou infeções atuais (do colo uterino, trompas ou útero) e suspeita de doenças malignas.

 

  • Recentemente foi aprovado o uso de um DIU contendo hormônio derivado da progesterona (levonergestinel) que age por 5 anos e pode ser benéfico para algumas mulheres pois torna o sangramento menstrual menos intenso podendo até interromper a menstruação.

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